Hallacas’ andinas
Esta reconhecida ‘hallaca’ tem a particularidade de levar o recheio cru,
ficando depois a cozinhar durante uma hora e meia. O conteúdo
caracteriza-se por ter grão de bico e tomate picado.
Mariana Carreño recomenda que as
‘hallacas’ sejam feitas por etapas: No primeiro dia, lavar as folhas; no
segundo, deixar o guisado com todos os ingredientes a repousar, já que
este só é cozinhado já com as ‘hallacas’ envolvidas; e no terceiro dia,
dedicar-se à confecção.
‘Hallacas’ orientais
Nereida Bolívar comenta que na sua casa, a família reúne-se desde muito
cedo para celebrar a vinda do espírito de santidade do Natal. “Reunimos
pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos, filhos e até os avós se juntam a
este belo trabalho. Dançamos, cantamos e rimos entre gaitas, enquanto
fazemos as ‘hallacas’”, contou.
A ‘hallaca’ oriental é natural dos
Estados Sucre, Anzoátegui y Bolívar. A sua característica fundamental é
que no recheio, leva rodelas de batatas e ovos escalfados. Para que
fique bem, apenas uma pessoa deve encarregar-se de elaborar, e
acrescentar o vinho só no final, nunca antes, porque as carnes ficam
duras.
‘Hallaca caraquenha’
A tradicional ‘hallaca’ leva uma pitada de açúcar para dar-lhe um toque
doce na preparação, e o guisado para o recheio pode levar até 25
ingredientes. O toque singular desta ‘hallaca’ é a massa de milho
colorida com ‘onoto’, que lhe dá o tom amarelado, e no recheio podemos
encontrar carne de galinha ou frango, vaca ou porco. Tudo isto envolto
em folhas singulares de plátano, amarradas com fios.
María González prepara as ‘hallacas’
numa reunião mais íntima, em que as suas filhas são as principais
ajudantes na preparação. Entre as três, dividem as actividades da
criação das ‘hallacas’ típicas da capital, e ao terminá-las, enviam
algumas aos amigos mais próximos.
‘Hallaca’ ocidental
Esta ‘hallaca’ é muito parecida com a ‘caraquenha’, mas o que diferencia
uma da outra é que esta última tem um sabor mais picante. Ao
confeccioná-las, é colocado no guisado um toque de picante, dando-lhe,
assim, um pouco mais de sabor. Adicionalmente, a ‘hallaca’ leva menos
ingredientes que a ‘hallaca’ tradicional.
Alejandra Rivero comenta que a sua família costuma reunir-se a 23 de
Dezembro para fazer as ‘hallacas’ em casa da avó, onde ano após ano,
reúnem-se irmãos, pais, sobrinhos e netos para festejar uma época de
união e reconciliação.
‘Hallacas’ de bacalhau
Marlene Pereira nasceu na Madeira e actualmente vive em Caracas. Para
ela, o Natal é uma data de união familiar que junta a sua pequena
família que está em Caracas para confeccionar as tradicionais
‘hallacas’, que os acompanham ao longo de toda a época de Natal.
Reúnem-se no início de Dezembro e, para
além de fazerem as ‘hallacas’, têm um ‘amigo secreto’ para a troca de
prendas. A particularidade destas ‘hallacas’ é que no recheio, levam
bacalhau. “A minha família é amante de bacalhau e para não perder os
nossos costumes portugueses, quisemos unir as duas culturas fazendo as
‘hallacas’ de bacalhau”,
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