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Tratamento da calvície

Tratamento da calvície

Existem apenas 2 drogas aprovadas pelo FDA (food and Drug Administration) americano:

- Minoxidil em solução tópica (aprovado para homens e mulheres)
- Finasterida por via oral (aprovado apenas para homens)

a.) Minoxidil

A solução de minoxidil para aplicação direta no couro cabeludo melhora a queda de cabelo por aumentar o tempo da fase anágena e estimular o crescimento dos folículos miniaturizados. Os resultados demoram pelo menos 4 meses, sendo pronunciados no ápice do couro cabeludo e menores na região frontal.

O tratamento é para vida inteira. Com a interrupção, retorna-se a perda de cabelo.

b) Finasterida

A finasterida é um medicamento originalmente usado na hipertrofia prostática, mas que apresentava como efeito colateral, a redução na queda de cabelo dos pacientes.

A droga é um bloqueador da enzima 5 alfa-redutase, o que, como explicado anteriormente, impede a transformação da testosterona em dihidrotestosterona (DHT), responsável pelos efeitos negativos nos folículos pilosos.

Com a Finasterida ocorre aumento do número de fios de cabelo, que também se tornam mais grossos e fortes.

A finasterida em mulheres ainda não se mostrou eficaz e comprovadamente causa má formações fetais.

Não existem evidências que tratamentos a base de laser ou outros tipos de luzes, muito divulgados na mídia, sejam realmente eficazes para impedir a queda de cabelo. Resista a tentação de experimentar tônicos capilares milagrosos. Além de não funcionarem, podem acelerar o processo.

Tanto a finasterida com o minoxidil apresentam efeitos colaterais e contra-indicações. Existem várias outras causas para perda de cabelo além da alopécia androgênica. Portanto, se você tem queda de cabelo, procure um dermatologista para que ele possa decidir a melhor estratégia terapêutica para o seu caso.




Outros tipos de queda de cabelo

Existem várias outras causas para queda de cabelo. Ao contrário da calvície, costumam causar perdas localizadas e irregulares. Porém, em casos difusos podem se assemelhar a alopécia androgênica. Vou citar as causas mais comuns:

a. Efluvio anágeno = É a queda de cabelo que ocorre, por exemplo, na quimioterapia, radioterapia e envenenamentos com mercúrio.

b. Efluvio telógeno = Ocorre como efeito colateral de várias drogas, deficiências de vitaminas, estresse psicológico e doenças da tireóide (leia: DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREÓIDE).



c. Alopécia traumática = Ocorre por trauma mecânico e/ou químico do cabelo. Pode surgir após algumas técnicas de alisamento de cabelo com repetidas tração do mesmo associado ao uso de produtos químicos. Algumas pessoas com crises nervosas podem arrancar o próprio cabelo.

d. Alopécia areata = É uma doença auto-imune (leia: DOENÇA AUTO-IMUNE), onde o corpo passa equivocadamente a produzir anticorpos contra os seus folículos pilosos. O couro cabeludo é o mais afetados, mas pode haver perda de pêlos em qualquer parte do corpo.

e. Tinea capitis = Infecção do couro cabeludo por fungos


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