Nenhuma
dessas propriedades pode ser comprovada, mas o aspargo fornece, com
certeza, muitos nutrientes essenciais. Seis talos médios, ou meixa
xícara fornecem 25 calorias e o número de fibras é alto, além de ser uma
boa fonte de proteína vegetal.
O aspargo é uma flor da família dos lírios. O seu cultivo já abrange
todos os continentes, o que permite comermos esta iguaria durante o ano
todo.
Curiosidade
Se você for servir aspargos como entrada, compre um quilo para 4 porções
A água do cozimento do aspargo pode ser aproveitada para fazer molho, sopas ou suflês.
O aspargo é muito indicado para pessoas que fazem dieta porque é pouco calórico.
A maioria dos aspargos utilizados em conservas é cultivada no escuro, por isso são brancos.
Propriedades Nutricionais
O aspargo é um alimento muito nutritivo e contém vitaminas do Complexo B
(ácido fólico), Betacaroteno (provitamina A), além dos minerais Cálcio,
Ferro e Fósforo. Também é excelente fonte de glutationa, um
antioxidante com forte atividade anticancerígena.
Propriedades Medicinais
Auxilia na digestão, tem ação diurética e sedativa.
Valor Calórico
100 gramas de aspargo cozido fornecem 18 calorias. Em conserva: 16 calorias
Como Comprar
Os aspargos devem estar com caules firmes e sua cor deve ser verde e brilhante.
Os aspargos de talos finos são mais saborosos.
Como Armazenar
Os aspargos frescos ficam na geladeira em vasilhas plásticas por cerca
de 3 ou 4 dias, e devem estar bem embalados para que nada quebre suas
pontas, que são muito macias.
Depois desse tempo, o melhor é cozinhar e com´-los logo. Só congele em
último caso pois, apesar de manter suas propriedades, fica muito mole só
servindo para cremes ou sopas.
Como Preparar
Corte as partes mais claras e duras do aspargo (todos devem ficar do
mesmo tamanho), amarre-os suavemente em maços e coloque para cozinhar em
uma panela estreita e alta.
As pontas macias devem ficar fora da água, porém cobertas com papel
alumínio fechando toda a boca da panela. Assim as pontas vão ser cozidas
no vapor.
Este cozimento leva cerca de 5 a 9 minutos, dependendo da espessura dos aspargos.
Os talos que você corta dos aspargos podem ser aproveitados em sopas.
Se estiverem muito duros depois de cozidos, retire-os da sopa e despreze-os porque eles já terão deixado suas vitaminas na água.
Isaura Pinho Caliari
Fontewww.hortifruti.com.br
A
parte comestível, usada na culinária, é o rebento, semelhante ao broto
de bambu, que se desenvolve a partir da raiz e que deve ser cortado, à
altura do chão, logo que sai da superfície.
Considerado um dos legumes mais delicados, o aspargo pode ser verde, branco ou rosado, dependendo da variedade da planta.
O aspargo tem pouco valor nutritivo, contendo apenas vitaminas A e C e alguns sais minerais, como ferro e cálcio.
Como é pobre em calorias e em hidratos de carbono, recomenda-se seu uso para pessoas que precisam manter ou perder peso.
Quando fresco, o aspargo é tenro mas firme, com as pontas fechadas e compactas.
Compre talos de cor uniforme, que não estejam machucados.
Para ter uma base de quanto comprar, considere que 1 kg de aspargo fresco dá para aproximadamente 4 pessoas.
Também é possível comprar aspargos industrializados, em lata ou em vidro, que já vêm prontos para serem consumidos.
Para conservar o aspargo fresco por 2 ou 3 dias, coloque os talos num saco plástico e guarde na gaveta da geladeira.
Ele também pode ser congelado depois de um tratamento especial.
Fonte: www.hortalimpa.com.br
Asparagus officinalis L.
A
colheita do aspargo consiste no corte dos turiões que s
e formam à custa
das reservas acumuladas nas durante a fase de vegetação.
A colheita pode ser feita a mão ou com uma ferramenta chamada colhedor de aspargo (Camargo, 1958).
A colheita do aspargo deve ser feita pela manhã. Os turiões precisam ser
colhidos no ponto, antes que o ápice comece a se abrir e formar as
folhas. Os turiões devem ser lisos e eretos. Turiões tortos, muito finos
ou sem a ponta são considerados defeituosos. Durante a colheita os
turiões são colocados em uma cesta presa à cintura, transferidos para
uma embalagem de campo e depois transportados para a casa de embalagem
O aspargo produz por cerca de dez anos, cada ano a colheita ocorre durante períodos de 20 a 60 dias.
Os turiões são colhidos com 18 a 25 cm de comprimento. Quando os turiões
começam a ficar finos a colheita precisa ser paralisada, para que não
ocorra a exaustão das reservas do rizoma e do sistema radicular, o que
pode causar a morte da planta.
O aspargo é um produto muito perecível, frágil e extremamente sensível à
desidratação. Dada a sua perecibilidade tem sido mais comum a sua
comercialização como produto processado.
Contudo, há demanda de aspargo fresco, principalmente em países de clima temperado, por consumidores de alto poder aquisitivo.
Em países tropicais com técnicas agronômicas apropriadas o aspargo pode
ser produzido durante o ano inteiro (Nichols, 1990), seja para atender o
mercado interno, seja para exportação.
Estes turiões em crescimento ativo possuem alta taxa de respiração e
sensibilidade geotrópica. Por seu crescimento e resposta geotrópica e
fototrópica o aspargo costuma ficar torto se for transportado e
comercializados na posição horizontal.
A inibição do crescimento do aspargo é possível com o uso doses de 50 a
100 Gy radiação gama, no entanto, tem se considerado o investimento
necessário para esta aplicação muito elevado para que tenha uso prático
(Maxie et al., 1971).
Sabe-se também que o tratamento dos turiões a 47,5oC por 5 minutos inibe
a resposta geotrópica (Paull & Chen, 1999). Este tratamento
térmico, no entanto, deve ser rapidamente seguido de resfriamento. A
solução prática que se tem utilizado para diminuir os problemas
associados ao crescimento dos turiões é utilizar refrigeração para
diminuir a velocidade do processo e coloca-los em pé no transporte e na
comercialização para que não venham a ficar tortos.
O aspargo precisa ser manuseado com cuidado. Na casa de embalagem deve
ser pré-resfriado por hidroresfriamento ou com ar forçado no máximo até 4
horas após a colheita. No hidroresfiamento o tempo de meio resfriamento
é de 1,5 min e com ar forçado é de 1,5h e a temperatura deve ser
reduzida até cerca de 1,0oC.
O aspargo é sensível a injúria de impacto e os turiões com ápice ferido apodrecem mais após a lavação (Lallu et al., 2000).
A lavação e o hidroresfriamento podem ser um processo único. Na lavação
deve ser utilizado hipoclorito de sódio 100mg/litro em pH ao redor de
7,0. Esta concentração e pH devem ser ajustados varias vezes por dia com
o emprego de um "kit" para análise de água.
Deve ser mantido em temperaturas acima do ponto de congelamento (-0,6
°C) e próximas a 0 °C sob umidade relativa elevada (>98%) e ser
rapidamente comercializado e consumido.
Sob estas condições o aspargo tem uma vida útil da ordem de dez dias. A
temperatura é muito importante e neste sentido Itoh et al. (1994)
evidenciaram que reduzindo a temperatura de armazenamento para -0,5oC
dentro de embalagem plástica a vida útil do aspargo pode ser aumentada
para 30 dias.
O aspargo pode perder mais de 2% de sua massa de água por transpiração
durante um dia sob umidade relativa de 60% e temperatura de 20oC (Feher
& Sass, 1994a).
A embalagem do aspargo em filme plástico ou aspersão freqüente com
pequenas quantidades de água podem ser utilizados para manter o frescor e
a turgidez. A maior perda de água tolerável é da ordem de 8,0% (Kays,
1991).
Durante armazenamento mais prolongado ocorre o desenvolvimento
indesejável de fibras. O endurecimento das fibras no centro do turião
durante o manuseio e a comercialização do caule é causado pela
lignificação das paredes celulares.
Este endurecimento das fibras é acelerado quando os turiões sofrem
injúrias mecânicas ou quando eles são expostos ao etileno ou a
temperaturas mais elevadas. Adicionalmente, dependendo da cultivar, pode
ocorrer um escurecimento dos 3cm apicais causado pela síntese de
antocianinas, que também é aumentado se a temperatura de armazenamento
for elevada (Siomos et al., 1995).
O aspargo verde tende a ter mais sólidos solúveis, enquanto o aspargo
branco é mais susceptível ao endurecimento (Feher & Sass, 1994b).
A exposição dos turiões a luz causa esverdecimento e fototropismo, porém diminui a lignificação das fibras.Benefícios
Boa fonte de folato e vitaminas A e C
Pobre em calorias
Os talos têm muitas fibras
Inconveniente
Contém purinas, que podem precipitar uma crise de gota.
O aspargo, considerado há séculos uma iguaria, é um membro da família do
lírio comestível e seu cultivo está tão disseminado pelo mundo que
existe aspargo o ano inteiro.
Levemente cozido, em água ou vapor, é um aperitivo, componente de salada ou guarnição sempre saboroso e nutritivo.
Os gregos e romanos antigos pensavam que o aspargo tinha propriedades
terapêuticas, capazes de curar tudo, desde o reumatismo até a dor de
dentes.
Nenhuma dessas propriedades pôde ser comprovada, mas o aspargo fornece,
com certeza, muitos nutriente essenciais. Seis talos médios, ou meia
xícara, contém 90 mcg (microgramas) de folato, cerca de metade da RDA (
Ingestão Dietética Recomendada) para adultos, além de 20 mg de vitaminas
C - um terço da RDA - e 750 U.I. da vitamina A - um quinto da RDA. O
valor calórico é baixo - 25 calorias em seis talos - e o número de
fibras é alto, além de ser uma boa fonte de proteína vegetal.
Os aspargos devem ser consumidos, sempre que possível, logo após serem
colhidos, pois se deterioram com facilidade, sem refrigeração, perdem
metade da vitamina C e do sabor em 2 ou 3 dias. Se forem congelados
rapidamente, retêm a maior parte dos nutrientes. O processo de colocação
em latas destrói parte do sabor dos nutrientes, além de
acrescentar-lhes muito sal.
Os pacientes com Gota devem evitar os aspargos, pois contêm purinas,
substâncias que podem precipitar uma crise dolorosa da doença.
Sob o ponto de vista da Botânica, o aspargo (Asparagus officinalis), da
família das Liliáceas, é um talo de cerca de um metro de altura e tem
tinia raiz lenhosa.
Os
que se compram não são mais do que os rebentos recentes de um talo de
numerosos rebentos, cujo desenvolvimento inicial exige uns três anos.
Composição e Propriedades
Tão antiga como o cultivo do aspargo é a observação dos efeitos
diuréticos dos renovos das raízes e daí o seu significado terapêutico.
Este conhecimento tem-se mantido em todos os tempos, embora
presentemente desempenhe um papel na dieta que não está limitado às
doenças renais.
Como matérias ativas componentes, os aspargos apresentam a seguinte composição:
100 g de aspargos contêm:
Água 95,3 %
Proteínas 1,6 %
Gorduras 0,1 %
Hidrocarbonetos 1,7 %
Calorias 14,0
Celulose 0,63 %
Excesso de bases 1,1 g
Vitamina C 25,0 mg
Vitamina B1 0 ,025 mg
Modo de Ação e Emprego
De tudo isto se deduz uma grande insuficiência em calorias e sobretudo
em proteínas, assim como em geral um escasso valor em todas as matérias
plásticas.
Muito cozidos e sem lhes acrescentar molho de manteiga, os aspargos podem servir para o regime dos obesos.
Mas se forem preparados com adições de calorias, manteiga, ovos, nata ou
farinha, farão parte da alimentação de anêmicos, convalescentes ou
pessoas que necessitem de unia superalimentaçao.
0 escasso conteúdo em hidrocarbonatos torna-os apropriados para o regime
dos diabéticos, porque enriquecendo os aspargos com manteiga, nata ou
ovo ficam um alimento de grande valor para os ditos enfermos.
A celulose, impossível de digerir, atua como excitante do intestino e
como matéria de recheio. Acelera, por conseguinte, o trabalho do
intestino grosso, o que vai beneficiar os obesos e os doentes dos
intestinos.
A virtude curativa dos aspargos é conhecida já de há muito tempo,
especialmente o seu efeito sobre os rins. Através do incremento da
atividade celular dos rins, chega-se a maior expulsão de água, descrita
já pelos antigos médicos e conseguida sem provocar nenhuma irritação.
Como, porém, não conseguimos esclarecer o mecanismo do efeito dos
aspargos sobre os rins por meio dos elementos componentes que até agora
conhecemos, temos de nos conformar com o fato real de que os espargos
exercem um efeito excitante nas funções renais e que podem ser
consumidos até mesmo durante enfermidades inflamatórias dos rins.
Consegue-se um efeito indireto também com os aspargos como remédio de
uso interno nos eczemas crônicos, já que todos os remédios vegetais de
uso interno para o tratamento de eczemas atuam mediante o incremento da
atividade renal e uma excitação das funções glandulares.
Propriedades Nutricionais
O aspargo é um alimento muito nutritivo e contém vitaminas do complexo B
(ácido fólico), betacaroteno (provitamina A), além dos minerais cálcio,
ferro e fósforo. Também é excelente fonte de glutationa, um
antioxidante com forte atividade anticancerígena.
Valor Calórico
100 gramas de aspargo cozido fornecem 18 calorias
Em conserva: 16 calorias
Propriedades Medicinais
Auxilia na digestão, tem ação diurética e sedativa.
Partes usadas
Os caules tenros (aspargos) e a raíz.
Família
Liliáceas
Características
Herbácea que pode atingir um metro e meio de altura. Do caule nascem
umas agulhas suaves. Suas folhas são muito pequenas, assim como as
flores. O fruto é uma baga vermelha.
Dica de Cultivo
Época de semeadura
Setembro-outubro.
Transplante das mudas
1 ano após a semeadura. Preferir altitude superior a 700m.
Espaçamento
2 x 0,4m.
Outros Nomes
Espargo, melindre.
Português
Espargo, espargo-hortense
Espanhol
Esparraguera
Francês
Asperge
Inglês
Asparagus.
Principio ativo
Glicosídeos
Óleo essencial
Rutina
Tanino
Propriedades
Diurética
Depurativa
Laxante
Indicações
Combate a obesidade e a prisão de ventre. Seu consumo é útil sempre que
se queira estimular a função renal e em casos de edemas (retenção de
líquidos).
A raiz do aspargo (em infusão) tem efeito diurético.
Toxicologia
Em grandes doses, os aspargos irritam o tecido renal, razão por que são
contra-indicados em caso de nefrite, glomerulonefrite e outros estados
inflamatórios do rim.
O aspargo é uma flor da família dos lírios. O seu cultivo já abrange
todos os continentes, o que permite comermos esta iguaria durante o ano
todo.
Curiosidade
O aspargo é consumido há mais de dois mil anos na Europa.
Propriedades Nutricionais
O aspargo é um alimento muito nutritivo e contém vitaminas do Complexo B
(ácido fólico), Betacaroteno (provitamina A), além dos minerais Cálcio,
Ferro e Fósforo. Também é excelente fonte de glutationa, um
antioxidante com forte atividade anticancerígena.
Propriedades Medicinais
Auxilia na digestão, tem ação diurética e sedativa.
Valor Calórico
100 gramas de aspargo cozido fornecem 18 calorias. Em conserva: 16 calorias
Como Comprar
O aspargo fresco é maravilhoso e muito rico em vitamina C. Deve-se
comprar o que não está com o caule murcho e tem as pontas íntegras.
Como Armazenar
O ideal é que seja consumido após 4 ou 5 dias de colhido, porque depois
deste prazo perde boa parte da vitamina C e também seu sabor. Deve ser
guardado na geladeira dentro de vasilhas plásticas longas no sentido
vertical ou horizontal. Entre a tampa e
Como Preparar
Normalmente corta-se cerca de 4 a 5 cm da base dos aspargos.
Possuem uma película que precisa ser retirada antes do cozimento, mas
somente a parte que fica abaixo da cabeça da flor.Devem ser cozidos
ligeiramente em água fervente com sal, ou no vapor
Aspargos officinalis é uma planta nativa da Euro-Asia, de talos brancos
ou verdes. Com plantações espalhadas pelo mundo todo, ele cresce melhor
em solos arenosos.
O aspargo tem sido cultivado e prestigiado desde os tempos mais remotos
até hoje, devido às suas propriedades benéficas e excelente sabor.
Conhecido pelos romanos e egípcios, também era posto a secar pelos
índios americanos para a cura de problemas na bexiga ou nos rins. Porém o
aspargo só chegou à França no reinado de Louis XIV.
Atualmente existem muitas variedades de aspargos, tais como o aspargo
Inglês (que nunca cresce com o talo muito grosso e é apreciado por seu
sabor), Italiano (que tem uma cor violeta e é menos saboroso), e o
Francês (que é uma variedade melhorada com talos menos grossos e uma
ponta de cor violeta clara).
A Holanda, Alemanha e Bélgica preferem os aspargos brancos, que são cultivados de maneira a não desenvolverem a clorofila.
A estação do aspargo na Europa começa em março e se estende até o mês de
junho. Durante a estação da planta na Alemanha, os restaurantes
produzem cardápios especiais servindo algumas das 45 espécies de
aspargos existentes no país.
Alguns outros tipos de aspargos selvagens também crescem na Europa,
Austrália e Califórnia, mas tendem a ser mais amargos do que as espécies
cultivadas.
Aspargos frescos devem apresentar o talo firme e uma cor uniforme. Eles
são melhores aproveitados se comidos assim que forem comprados. Poderão
ser armazenados até três dias em geladeira se forem postos em uma
vasilha com seus talos submersos em um pouco de água que cubra-os (cerca
de 2 cm, ou o suficiente para manter os talos umedecidos).
Outro método de manutenção é enrolar as pontas cortadas em papel
umedecido e colocar os aspargos dentro de uma vasilha fechada para ser
refrigerada.
Para preparar os aspargos, lave-os em água fresca para remover a
sujeira. Retire a parte mais dura do talo (de baixo), por ser muito
fibroso.
Os aspargos mais novos talvez só precisem que esse pedaço do talo seja
removido, porém os mais velhos têm que ser descascados também.
Cozinhe-os pelo menor tempo possível para que uma boa textura e
coloração sejam garantidas.
Os aspargos são geralmente cozidos no vapor ou fervidos em água, porém
seu sabor é tão delicado que é melhor que sejam cozidos para menos do
que para mais. Use-os por si só ou servidos como parte de uma salada,
preservados para dias de inverno, em sopas, refogados ou fritos
rapidamente, em quiches e guisados. Os franceses costumam comê-los
quentes com manteiga, enquanto os italianos comem-nos frios com
vinagrete.
Uma fonte de vitamina A, B, C, cálcio e ferro, os aspargos também
fornecem uma grande quantidade de fibras, com cerca de 3.6 gramas por
xícara de vegetal. Depois do suco de laranja, ele é tido como a melhor
fonte de ácido fólico, conhecido por diminuir os riscos de doenças do
coração, câncer de cólon, doenças do fígado e da espinha.
Os aspargos também são ricos em sais minerais, potássio e muitos
micronutrientes. São também baixos em calorias, sem gorduras e
colesterol.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os aspargos também contém
uma alta quantidade de glutadina, um dos maiores combatentes desta
doença, além de possuírem propriedades anti-virais. Pesquisas
nutricionais demostraram que a glutadina é o agente mais eficaz de
desintoxicação no corpo humano.
Fonte: tutomania.com.br
A planta do aspargo parece um pinheiro pequeno. A parte comestível,
usada na culinária, é o rebento, semelhante ao broto de bambu, que se
desenvolve a partir da raiz e que deve ser cortado, à altura do chão,
logo que sai da superfície.
Considerado um dos legumes mais delicados, o aspargo pode ser verde, branco ou rosado, dependendo da variedade da planta.
O aspargo tem pouco valor nutritivo, contendo apenas vitaminas A e C e alguns sais minerais, como ferro e cálcio.
Como é pobre em calorias e em hidratos de carbono, recomenda-se seu uso para pessoas que precisam manter ou perder peso.
Quando fresco, o aspargo é tenro mas firme, com as pontas fechadas e compactas.
Compre talos de cor uniforme, que não estejam machucados. Para ter uma
base de quanto comprar, considere que 1 kg de aspargo fresco dá para
aproximadamente 4 pessoas.
Também é possível comprar aspargos industrializados, em lata ou em vidro, que já vêm prontos para serem consumidos.
Para conservar o aspargo fresco por 2 ou 3 dias, coloque os talos num
saco plástico e guarde na gaveta da geladeira. Ele também pode ser
congelado depois de um tratamento especia
Fonte: www.horti.com.br
Melhores variedades
Palmetto, mary - washinton e santa-elisa.
Época de plantio
Julho - setembro.
Espaçamento 2 x 0 ,4m.
Sementes necessárias 800g/ha.
Combate à erosão Curvas de nível.
Adubação No plantio, por metro de sulco:
40kg esterco de curral, curtido
2kg de farinha ossos
1kg de superfosfato simples
80g de cloreto de potássio
Em cobertura, a cada ano
1/4 das dose mencionada.
Tratos culturais
Capinas, irrigações
Irrigação
Quando necessária.
Combate à moléstias e pragas
Dispensável.
Época de colheita
Agosto - novembro.
3-6t/ha de brotos.
Produção normal
Observações
Cultura permanente.
Consorciar com hortaliças de ciclo e porte baixo.
Plantar em solos com pH entre 6 e 6,8, bem drenados.
Fazer calagem em solos ácidos, antes do plantio. Três vezes antes do plantio.
Preferir altitude superior a 700m.
ORIGEM
Europa. Foi muito utilizado pelos romanos e egípcios, que o consideravam afrodisíaco.
TIPOS
Há vários tipos (verde, branco ou rosado), todos com alto conteúdo de água (mais de 90%).
COMPOSIÇÃO
Vitaminas
Vitaminas A, B (ácido fólio)
Vitamina C
Sais minerais
Ferro
Cálcio
Magnésio
Fósforo
Glutadiona (antioxidante – anticancerígeno)
Baixo teor de fibras
VALOR ENERGÉTICO
Em 100 gramas:
Cozido = 18 calorias
Em conserva = 16 calorias.
MODO DE CONSUMO
É mais comum, em conserva, mas pode ser servido fresco, em sopas, refogados, suflês ou até mesmo em saladas.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Não deve ser consumido por pessoas que apresentam alto teor de ácido
úrico no sangue (gota), pois um dos seus componentes, a purina, causa
aumento da crise da doença; - Auxilia a digestão; - Tem leve ação
diurética e sedativa.
O
gênero Aspargus tem mais de uma centena de espécies espalhadas pelo
mundo, nas regiões temperadas e tropicais, todas elas perenes e em
geral, cultivadas para fins ornamentais.
O aspargo utilizado como hortaliça, classificado botanicamente como
Asparagus officinalis, L., originário da Europa, onde tem sido cultivado
há mais de 2.000 anos, tanto para fins alimentares, como medicinais. Ë
planta dióica, isto é, existem plantas masculinas e plantas femininas.
As flores das plantas femininas recebem o pólem das flores das plantas
masculinas, por meio de insetos. O fruto é uma baga, carnosa e vermelha,
quando maduro. Cada baga contém três a quatro sementes, angulosas e
pretas.
As raízes são numerosas, carnosas, desenvolvem-se horizontalmente e
constituem órgãos de reserva de alimentos. Nascem do rizoma e a esse
conjunto dá-se o nome de “garra” ou “aranha”. As raízes novas, que se
formam anualmente, nascem acima das velhas, que morrem quando as mais
novas estão bem desenvolvidas.
A “garra” ou “aranha”, com um a dois anos de idade é a muda do aspargo.
A parte aérea que nasce de botões existentes no rizoma, é constituída por várias hastes com pequeninas folhas.
Numa plantação, os primeiros brotos ou “turriões” da parte aérea são
utilizados como alimento; os demais devem ser deixados para crescer e
formar novas reservas nas raízes.
As hortaliças, em geral, são plantas de rápido crescimento, produzindo
em poucos meses com exceção do aspargo, que demora cerca de três anos
para iniciar a colheita, a contar da data da sementeira.
Esse período poderia ser reduzido para dois anos, se existissem à venda
mudas ou “garras” de boas variedades, de um ano. Como isso, o lavrador
precisa, quase sempre, fazer sua própria sementeira.
Deve ser considerado, entretanto, que o aspargo é planta perene, o que não acontece com as outras hortaliças.
O período de tempo de produtividade de um aspargo depende de muitos fatores, como sejam:
Variedade
Condições de solo
De clima
Adubação
Tratos culturais
Tal período pode variar de seis a quinze anos. É geralmente menor nos
solos de fraca fertilidade, e maior nos solos mais pesados e ricos. O
encharcamento do solo reduz o período de produtividade.
Após o término da cultura do aspargo, deve-se proceder ao arrancamento
das plantas, por meio de sulcadores. Muitas raízes permanecerão ainda
vivas; várias arações facilitarão a sua morte.
Não plantar aspargo novamente no mesmo local, pois isso conduzirá à redução apreciável na produtividade.
Deve-se fazer rotação de cultura plantando-se, após o aspargo, cereais, adubos verdes ou outras hortaliças.
Voltar com aspargo somente depois de sete a Oito anos.
O cultivo do aspargo é objeto de importante atividade agrícola em muitos
países de clima temperado. No Brasil, é pouco cultivado, devido às suas
exigências em relação a clima, solo, colheita, conservação e tratos
culturais.
Os estados sulinos são os que se prestam a essa cultura, situando-se as maiores plantações no Rio Grande do Sul.
Em São Paulo, apresentam melhores condições para o cultivo do aspargo as
regiões mais frescas, como Campos do Jordão, São Roque, Vargem Grande,
Piedade, São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, a Capital e vizinhanças,
Águas da Prata, Socorro, etc., desde que se faça a correção da acidez do
solo, quando necessário, a adubação completa, além de outros tratos
culturais.
O aspargo é planta dióica, isto é, apresenta plantas masculinas produzem
flores estamidas e plantas femininas, que somente produzem flores
pistiladas e são as que dão frutos.
Quando se faz a sementeira de aspargo, a probabilidade de uma planta
masculina ou feminina é a mesma, ou seja, 1:1. É fato confirmado que as
plantas masculinas produzem maior número de turriões do que as
femininas, especialmente no início da colheita. Também na produção
total, em peso, as plantas masculinas superam em ce de 20% as femininas,
mas estas formam turriões mais grossos. Estudos efetuados nos Estados
Unidos, concluem que, economicamente, não é vantajoso eliminar as
plantas femininas que constituem, praticamente, metade das plantas
obtidas na sementeira.
Variedades
Existem poucas variedades de aspargo que se assemelham pelo aspecto da
planta. Por possuírem as plantas sexo separado, é comum o cruzamento,
dando origem à mistura de linhagens.
Algumas linhagens e variedades distinguem-se pela produtividade e
resistência à “ferrugem”, moléstia de fungo que ataca as hastes e folhas
do aspargo.
Assim, a variedade Mary Washington, obtida pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos, a mais cultivada na Califórnia, é
resistente à ferrugem. Em outras regiões daquele país, é cultivada a
variedade Martha Washington, entre outras.
Entre nós, as variedades mais conhecidas são: Giant Washington;
washington; Palmetto; Marta Washington e Mary Washington, todas
resistente à ferrugem.
Plantio
Produção de sementes
O aspargo é multiplicado por meio de suas sementes e, para que haja
produção delas, é necessário que existam plantas femininas e masculinas
sendo estas as polinizadoras.
A colheita dos frutos maduros, no Estado São Paulo, é feita desde
princípios de dezembro até fins de maio, especialmente de dezembro a
março. A quantidade de sementes produzida por planta é variável de
acordo com clima, idade da planta, variedade, sol adubação e tratos
culturais.
Os frutos de aspargo devem ser colhidos bem maduros, quando apresentam
coloração vermelho-escuro. As sementes, geralmente três a quatro por
fruto, são facilmente retiradas, espremendo-se levemente em uma peneira.
Em seguida, devem ser lavadas em água corrente e seca à sombra.
Elas são pretas e sua secção transversal é triangular. Em condições de
ambiente fresco e ventilado, o poder germinativo de semente
recém-colhida, viável, é conservado acima de 95% nos primeiros meses
após a colheita. Um ano mais tarde, decresce para cerca de 85%. Nas
sementes com dois anos de idade, a germinação atinge de 60 a 70% e, com
três anos, o poder germinativo, geralmente, é menor do que 40%. O poder
germinativo foi determinado em germinador à temperatura ambiente.
Para renovar a cultura, deve-se adquirir sementes de boa procedência e
selecionar as plantas que irão produzir sementes para uso no futuro,
desde o canteiro de semeadura. Para isso, deve-se marcar, no canteiro,
as plantas com ramos mais altos, pois há estreita relação entre esse
maior desenvolvimento e a boa formação, bem fechada, da ponta do turião.
Quando a planta estiver com três a cinco anos, deve ser julgada pelo
desenvolvimento da “coroa”, ou seja, a área em que se formam as hastes. A
planta com maior coroa é a que produz turriões em maior número. Outra
indicação da melhor planta é obtida pelo número e pelo tamanho das
hastes. Escolhem-se aquelas que apresentam maior número e maiores
hastes. Prefiram ainda, aquelas cuja haste seja lisa, com a secção
transversal o mais próximo possível da circular.
Além desses fatores, cumpre ao lavrador não esquecer que, para produzir
suas próprias sementes melhoradas, deve escolher plantas com aspecto
saudável.
Semeadura
O terreno para a sementeira deve ser cavado até 0,30 m de profundidade.
Construir depois canteiros com cerca de 0,10m de altura e 1,20m de
largura. Espalhar sobre eles, por metro quadrado, 30 quilos de esterco
curtido de curral ou composto, mais 1kg de adubo químico 10-10-10.
Misturar esses adubos ao solo destorroado até ficar pulverizado.
A semeadura de aspargo é feita de setembro a novembro, a grande
espaçamento, ou seja, em sulcos espaçados de 0,60 m, e no sentido da
largura do canteiro. Nesses sulcos, são colocadas as sementes, separadas
de 4 a 5cm, se possuem poder germinativo acima de 80%; e à profundidade
de 3 a 4cm, conforme a terra mais ou menos consistente. Assim cada
metro quadrado de canteiro comporta quase um grama de semente, que
produzirá cerca de 20 mudas boas. Para um hectare, (10.000m2) com
capacidade de 12.500 plantas, serão necessárias 625 gramas de sementes
e, portanto, 625 m2 de canteiro.
É difícil desbastar o aspargo, bem como separar as mudas sem feri-las,
quando as plantas estão muito próximas. Por isso é preciso conhecer
previamente o poder germinativo das sementes, pois as plantas têm seu
crescimento prejudicado quando ficam muito juntas no canteiro, além de
dificultar o arrancamento e a separação das mudas.
As sementes devem proceder de empresas idôneas ou, então ser colhidas
pelo próprio lavrador, como explicado no capítulo referente à colheita
de sementes.
A germinação do aspargo é demorada, variando conforme a temperatura seja
mais ou menos elevada. A 10ºC leva 53 dias para germinar, e a 25ºC, 10
dias. A germinação é boa entre as temperaturas de 15 a 30ºC; não germina
de 5ºC abaixo, nem acima de 40ºC.
Logo após a semeadura, irrigar o canteiro e fazer uma pulverização com
inseticida no solo. Cobrir, então, a terra, com capim seco e sem
sementes, formando uma camada de três centímetros de altura. Quando não
chover, regar de manhã e à tarde, até o início da germinação,
espaçando-se, daí em diante, as regas que serão feitas à medida das
necessidades. Ao começar a germinação, retirar todo o capim e fazer nova
pulverização. Este inseticida, de utilidade para combater as pragas
comuns nas sementeiras, é venenoso ao homem, devendo ser usado com
precauções.
Cerca de 30 dias depois da germinação, faz-se o desbaste, deixando-se,
de preferência, as plantas mais vigorosas, distanciadas uma das outras 7
a 8cm.
Rega-se e limpa-se capinado sem ferir as raízes, sempre que necessário.
Fazer irrigações a intervalos variáveis de acordo com o solo e as
condições atmosféricas, lembrando que é preciso manter com bom grau de
umidade a camada superficial do solo até a germinação e durante o
período inicial do crescimento.
Nos Estados Unidos, recomendam o uso de herbicidas do pré-emergência,
isto é, pulverizados sobre o mato alguns dias antes da germinação do
aspargo.
Óleos leves ou “standart solvent”, entre outros, são usados como herbicidas.
O Varsol, da Standart Oil, solvente de uso caseiro, pode ser empregado
em pulverizações sobre o mato até quatro a cinco dias antes do
nascimento do aspargo e na quantidade de 40 a 80 cm3/m2.
A aproximação do inverno, quando as plantas começam a amarelar,
cortam-se os talos à altura de cinco centímetros do solo, queimam-se
esses restos e deixa-se, sem mais cuidados, que as plantas fiquem em
repouso.
Plantio
O plantio de um adubo verde em outubro-novembro do ano precedente ao da
plantação do aspargo, contribui para diminuir o mato e melhorar o solo
em matéria orgânica e na sua constituição física e biológica. Entre as
leguminosas-adubos verdes, recomendam-se Mucuna preta, Crotalária
paulina, Crotalária juncea e feijão de porco, que serão enterrados
quando florescerem, ainda tenros. Antes de marcar o terreno para a
abertura das valetas de plantação efetuam-se duas a três arações
espaçadas 15 a 20 dias, gradeando-se após cada aração.
Quando a irrigação é feita por infiltração, há necessidade de marcar as
linhas de plantio, com leve declive, variando de 0,15 a 0,30%. O maior
declive será usado em solos mais soltos, e o menor, naqueles mais
firmes.
O espaçamento entre as valetas de plantação depende do tipo de turião
que se vai colher, isto é, branco ou verde. Se for branco, o mais comum
em nosso meio, a distância entre as valetas deve ser suficiente para que
haja terra necessária para formar as leiras, sem ser preciso cavar
fundo entre eles, o que ocasiona o corte e ferimento das raízes, Os
melhores espaçamentos estão entre 1,90 e 2,10m.
Quando só turriões verdes são colhidos, a distância pode ser reduzida
para a metade, pois não se faz leiras, observando que não existem dados
que indiquem o melhor espaçamento entre valetas.
O espaçamento entre as plantas na valeta deve ser de 0,40 m; a
profundidade da valeta de plantação, de 0,30 a 0,40 m; e a largura de
0,40 m; maior profundidade, em terra mais solta. Nunca plantar no
subsolo.
Para a abertura da valeta, um sulco prévio feito com sulcador facilitará
bastante essa operação. Ao completar manualmente a abertura da valeta,
colocar terra do solo de um lado da valeta e a do subsolo do outro.
Utilizar a terra do solo para misturá-la aos adubos e para a cobertura
das mudas após a plantação.
Como o aspargo é planta pouco tolerante à acidez do solo e os nossos
solos são geralmente ácidos, deve ser feita sua análise química,
determinando-se o pH, a fim de se calcular a quantidade necessária de
calcário a ser incorporado ao solo.
Clima e Solo
Para que haja boa produção, o solo deve ser fértil, profundo, com boa
capacidade de retenção de umidade, sílco-argiloso e friável para que os
turriões não se entortem ao atravessá-lo. Os terrenos sujeitos a
encharcamento são inteiramente contra-indicados para essa cultura. As
colheitas mais precoces são obtidas nos solos que se aquecem depressa
pela ação dos raios solares.
O aspargo é planta ligeiramente tolerante à acidez do solo e são
desejáveis, para seu melhor crescimento e produção, aqueles cujo pH
varia de 6.0 a 6.8.
Nativo de regiões temperadas, só se adapta nas zonas onde prevalecem
temperaturas baixas durante um período do ano, quando a planta entra em
dormência. Após esse repouso, faz-se a colheita dos turriões.
Durante a vegetação imediatamente posterior à colheita dos turriões, a
planta armazena, na raiz, reservas alimentares que influirão na
produtividade dos anos seguintes. Sem tais períodos, a planta não se
desenvolve devidamente, e os turriões se tornam menos vigorosos e mais
finos, cada ano. São recomendáveis regiões com temperaturas médias de
15,5 a 24ºC, durante a época de vegetação, e um período frio para
dormência no inverno.
Essa planta não deve ser cultivada onde as condições de clima sejam
propícias à vegetação o ano todo, porque as reservas alimentares não se
acumulam e são gastas na produção de novas hastes.
Tratos culturais
Adubação
Como o aspargo é planta pouco tolerante à acidez do solo e os nossos
solos são geralmente ácidos, deve ser feita sua análise química,
determinando-se o pH, a fim de se calcular a quantidade necessária de
calcário a ser incorporado ao solo.
A distribuição do calcário deve ser feita a lanço e pelo menos três meses antes da abertura das valetas.
Para se formular a adubação da valeta há necessidade de preencher um
questionário fornecendo o histórico do solo e o resultado da análise de
amostra de terra bem coletada.
De modo geral, para terras de media fertilidade, fazer a seguinte
adubação por metro linear: 40kg de esterco curtido de curral e 200gramas
de adubo químico 10-10-10. Colocar no fundo da valeta uma camada de
cerca de 1Ocm de solo que recebeu calagem, apos mistura-se os adubos
acima indicados de 10 a 15 dias antes do plantio das mudas ou garras.
O esterco curtido de curral poderá ser substituído por curtido de boa
qualidade, em idêntica quantidade, pela torta de mamona previamente
fermentada ou então aplicada com um mês de antecedência de plantação, a
fim de ter tempo de se decompor, e em quantidade equivalente a um décimo
do peso recomendado para o esterco. Poderá, ainda, ser substituído pelo
esterco de galinha fermentado, dose correspondente a um terço ou,
mesmo, um quarto, para o esterco de curral dependendo da sua pureza.
Anualmente, após a colheita, incorporar ao solo, por m2, 5kg de esterco curtido de curral ou composto “curtido”.
Para melhorar o solo, semear, anualmente em meados de abril fileiras de
ervilhaca entre as valetas com aspargo; espaçadas de entre fileiras, e a
0,20m entre plantas na fileira. Cortá-la e enterra-la superficialmente,
três meses após a semeadura, quando está em florescimento.
A ervilhaca - Lathyrus sativus, L. é leguminosa adubo verde de inverno,
que não prejudica o aspargo porque vegeta quando ele está entrando em
dormência. Para multiplicar a ervilhaca, semeá-la em outro local, no
espaçamento de 0,60 x 0,40m, deixando duas plantas por cova. Em terra de
boa qualidade, pode ser esperada a produção media de 130 gramas de
sementes/m2. Cada 100 gramas de ervilhaca contém, em média, 650
sementes.
Cuidado com as mudas
As mudas ou “garras” de um ano são as melhores para a plantação. Se
arrancamento é feito cuidadosamente, para não ferir em demasia as
raízes, por meio de enxadões; pode-se passar um sulcador no meio das
fileiras, para facilitar o arrancamento.
A distribuição do calcário deve ser feita a lanço e pelo menos três meses antes da abertura das valetas.
Nos ferimentos das raízes, poderão penetrar microorganismos que lhes
ocasionam a podridão, trazendo, como conseqüência, menor vigor para a
planta.
Depois de arrancadas, as “garras” devem ser examinadas, descartando-se
aquelas com peso inferior a 50 gramas e com muitas raízes feridas.
No canteiro de semeadura, aparecerão mudas com mais de quatro botões no
rizoma, de onde saem as hastes com folhas, e outras fracas, com apenas
um botão. Aquelas muito fortes podem ser divididas em duas ou mais
mudas, cada qual com, pelo menos, um botão; considerando-se, porém, a
dificuldade de divisão da planta e a maior produtividade das mudas
fortes, não é conveniente essa divisão. O lavrador deve semear uma área
maior para que haja mudas em quantidade superior à necessária, e ele
possa, com isso, escolher as melhores na época de plantação.
As mudas ou garras de um ano devem ser plantadas em tempo fresco, no fim
do inverno ou no início da primavera, depois de chuvas ou de regas.
O plantio muito antecipado do período de vegetação, o excesso de umidade
ou, ao contrário, a falta de umidade e o fator calor após o plantio,
são os principais fatores da morte das mudas.
Depois de arrancadas do viveiro, as mudas ou garras devem ser plantadas o
quanto antes. Se não for possível plantar logo após o arrancamento,
guardá-las em depósitos bem ventilados.
Como o plantio do aspargo é manual, antes da plantação as garras devem
ser empilhadas em vários pontos previamente escolhidos, a fim de
diminuir o caminho percorrido pela pessoa que executa esse serviço.
Cada plantador pode transportar, em um saco, cerca de 100 mudas as quais
são colocadas na valeta, à distância aproximada de 0,40m uma da outra,
facilitando o plantio.
A plantação das mudas é realizada sobre “montinhos de terra adubada”
erguidos no fundo da valeta, evitando-se que as pontas das raízes se
dirijam para cima. Logo após o plantio, cobrir as mudas com uns 6
centímetros da terra amontoada nos lados da valeta. Em seguida, irrigar
bem para firmar a terra ao redor das raízes e fazer outras irrigações
quando necessário, a fim de favorecer o bom desenvolvimento das raízes e
a vegetação da planta.
Após o primeiro ano no local definitivo, encher a valeta com terra até o
nível do solo, depois que as plantas estejam com bom desenvolvimento;
manter o terreno limpo de ervas más, e irrigar quando houver
necessidade.
À entrada do inverno, quando as plantas estiverem amareladas ou secas,
cortá-las a cinco centímetros do solo, amontoá-las em outro local e
queimá-las.
No segundo ano, continuar os tratos culturais anteriores.
Toda reserva de nutrientes utilizados na produção de turriões é
armazenada nas raízes carnosas da planta durante o verão e o outono.
Tomar cuidado, portanto, para não cortar nem ferir qualquer raiz de
aspargo, pois se isso acontecer, a produção de turriões é reduzida.
Com o calor do início da primavera, as plantas começam a brotação,
constroem-se, então, leiras sobre as plantas, utilizando-se terra do
espaço entre as valetas. As leiras devem ter cerca de 0,25 m de altura
sobre a “coroa”, ou seja, o ponto onde nascem os turriões, a fim de
permitir-lhes o corte, sem ferir a “coroa” nem as raízes. Ela precisa
ser corrigida cada duas a três semanas porque se desmancha com o corte
diário dos turriões, com a rega e com a ação do vento. Em São Paulo, a
época de construção de leiras é o princípio de setembro, ocasião de
fraca queda pluviométrica, havendo por isso, necessidade de irrigações,
antes da construção da leira e durante a colheita dos turriões.
Nesse primeiro ano de colheita, sua duração deve ser de 20 a 30 dias, conforme o vigor da planta no ano anterior.
Depois da colheita, desmancham-se as leiras com cuidado para não ferir
as raízes. Adubações complementares devem ser feitas de acordo com o
estabelecido no capítulo sobre adubação. As plantas crescem e formam
novas reservas alimentares, repetindo-se as demais operações no ano
seguinte.
Colheita e Embalagem
A colheita do aspargo consiste no corte dos turriões, que são brancos
quando crescem através da espessa camada de terra da leira e, quando não
existem as leiras sua cor é verde.
O aspargo branco é mais apreciado no Brasil.
Os turriões podem ser colhidos a mão, mas é mais freqüente e
recomendável o uso de uma ferramenta chamada de colhedor de aspargo, que
torna a operação mais rápida e sem perigo de ferimentos na planta.
O colhedor de aspargo nada mais é do que uma lâmina de aço com um cabo
de madeira. A lâmina mede cerca de trinta centímetros de comprimento e
três centímetros de largura, e tem espessura suficiente para dar-lhe
firmeza. Sua ponta é um bisel, afiado sempre que necessário, para cortar
os brotos abaixo da superfície do solo.
Quando se colhe a mão, recomenda-se descalçar cuidadosamente os brotos,
segurar os de bom tamanho e destacá-los com um movimento de torção. Em
seguida, colocar de novo a terra retirada.
Nas zonas frescas do Estado de São Paulo, geralmente no mês de setembro, há calor suficiente para a brotação.
A temperatura é que regula o intervalo entre as colheitas. Convém colher
sempre pela manhã, diariamente, mas se a temperatura diminuir, somente
cada 2 ou 3 dias formam-se brotos para colheita. Se o contrário
acontece, isto é, aumentam a temperatura, podem ser feitas duas
colheitas por dia, uma de manhã e outra à tarde.
É essencial que os turriões sejam colhidos no ponto, isto é, antes que
se abra a ponta para formar as folhas. Além disso, devem ser eretos e
lisos. Os brotos muito finos e os tortos devem ser eliminados no campo.
Os colhedores devem colocar os turriões em recipiente semelhantes a
cestas, com alças, para transportar, e com tampas, para evitar o sol.
Quando essas cestas se enchem, transferir os turriões para outras
maiores também com alça e tampa, de capacidade de perto de 25 a 30kg.
Esses recipientes maiores são colocados nas extremidades das fileiras de
plantas onde deve existir caminho para entrada de veículos que os
transportem ao local de embalagem.
Não é recomendável a colheita de turriões no ano da plantação das mudas de aspargo.
No segundo ano, colher durante 20 a 30 dias; no terceiro ano, de 40 a 50
dias; nos demais anos, enquanto o aspargo for vigoroso, colher durante
50 a 70 dias. A duração da colheita dependerá da grossura dos turriões.
Se se tornam muito finos, é sinal que as reservas da planta se esgotaram
e há necessidade de um período de vegetação com nova adubação.
O número de anos de colheita depende de muitos fatores, tais como:
variedade, solo, clima, adubação, tratos culturais. Uma plantação em
boas condições agronômicas poderá dar, em média 10 colheitas durante 11
anos, pois não se colhe no ano da plantação.
Embalagem
No local de embalagem, os turriões são lavados e, depois, aparados para
ficar com o mesmo cumprimento, cerca de 20 a 25cm a contar da ponta.
Existem em outros países diversos tipos de aparelhos que facilitam essa
operação, bem como o preparo de maços de turriões.
Entre nós e para o mercado local costuma-se separar os turriões em dois
ou três tipos, de acordo com a sua grossura, e depois amarrá-los nas
duas extremidades em forma de maços. Estes poderão ter peso certo, por
exemplo: 500, 1.000 ou 1.500 gramas. Usa-se, para amarrar, barbante,
fita, ráfia, elásticos de borracha, tiras de folhas de palmeiras, etc.
Se os turriões murcharem um pouco e o amarrilho ficar frouxo, é só
mergulhar a base cortada em uma vasilha com água para voltar ao normal.
Para despachos, nos Estados Unidos, os maços são embrulhados em papel
impermeável, tendo a base apoiada em material absorvente; são molhados
ligeiramente e, em seguida, encaixotados. Também podem ser encaixotados a
granel, sendo a caixa formada com papel impermeável e a base dos brotos
apoiados em estopa úmida.
Nas plantações pequena e média da Califórnia-EUA, o turrião é levado aos
ranchos localizados nas plantações, depois aparados para ficar com o
mesmo comprimento, encaixotando e enviando o mais breve possível para as
fábricas. Nas grandes plantações dos Estados Unidos, os turriões são
encaixotados após a colheita e levados por caminhões para prédios com
instalações próprias, onde são aparados por máquinas, a um comprimento
de cerca de 17cm, e lavados com água borrifada sob pressão. São de novo
encaixotados e enviados às fábricas para classificação e enlatamento.
Importantes transformações ocorrem no aspargo fresco durante o período que vai da colheita até o seu preparo culinário.
Na temperatura ambiente perde umidade e açúcares rapidamente. Essas
transformações são tanto mais lentas quanto mais próximo de OºC, e,
mesmo armazenado nessa temperatura ideal, perde suas qualidades, por
isso, deve ser remetido ao consumidor ou à fábrica para enlatamento o
mais breve possível.
Quando não se dispõe de refrigeração para os turriões, deve-se evitar o
sol, lavá-los em água fresca, embalá-los convenientemente e remetê-los
ao mercado quanto antes.
Pragas e Moléstias
Pode ser atacado por larvas da mosca-do-aspargo, da mariposa Hypopta
caestrum e pelo verme-de-maio. As doenças são causadas por fungos do
gênero Rhizoctonia e Fusarium.
Os tenros brotos dos aspargos, que ao tempo dos gregos e romanos já eram
tidos como alimento requintado, se originam de uma planta de folhas
semelhantes às das samambaias, usada também com fins ornamentais. Os
brotos saem diretamente do caule subterrâneo, do qual nasce a parte
aérea visível.
Aspargo ( Asparagus officinalis ) é uma planta da família das liliáceas,
cuja porção superior aérea apresenta abundante ramificação e pequenas
folhas de aspecto acicular (em forma de agulha). A parte subterrânea se
constitui de raízes e do rizoma, caule que permanece sob a terra, do
qual brotam protuberâncias denominadas turiões.
Estes, ao ultrapassarem os vinte centímetros de comprimento, são cortados e usados como alimento: os aspargos que conhecemos.
Se não forem cortados, os brotos se convertem em plantas ramificadas que atingem até meio metro de altura.
O aspargo se desenvolve bem em diferentes climas, mas requer sempre
solos férteis e bem drenados, para evitar que se encharquem e
interrompam, assim, o crescimento da planta.
Para cortar a parte aérea comestível é preciso esperar três anos após o
plantio. Os brotos aparecem e são aproveitáveis a cada temporada,
durante vários anos, desde que a terra seja convenientemente adubada.
Era muito cultivado, apreciado pelos gregos e romanos. Mas, de repente, e
sem que se saiba por quê, caiu em desgraça e passou pelo menos 1200
anos completamente esquecido.
O aspargo só voltou ás boas mesas ocidentais no século XVI, fazendo
tanto sucesso por seu sabor sofisticado que logo imaginaram para ele
propriedades verdadeiramente milagrosas.
Se você for servir aspargos como entrada, compre um quilo para 4 porções.
A água do cozimento do aspargo pode ser aproveitada para fazer molho, sopas ou suflês.
O aspargo é muito indicado para pessoas que fazem dieta porque é pouco
calórico. A maioria dos aspargos utilizados em conservas é cultivada no
escuro, por isso são brancos.
O aspargo é um alimento que contém vitaminas do Complexo B (ácido
fólico), Betacaroteno (provitamina A), além dos minerais Cálcio, Ferro e
Fósforo. Também é excelente fonte de glutationa, um anti-oxidante com
forte atividade anti-cancerígena.
Auxilia na digestão, tem ação diurética e sedativa, funciona bem como
diurético. Mas, muito tempo de estudos depois, soube-se que ele com
valor nutritivo quase nulo. Botanicamente pertence á família das
liliáceas, a mesma do alho, da cebola e dos belos lírios.
O Asparagus officinalis é originário do Mediterrâneo, e hoje já faz
parte de toda a culinária ocidental, servindo de base para alguns dos
pratos mais gostosos do mundo.
A
planta do aspargo parece um pinheiro pequeno. A parte comestível, usada
na culinária, é o rebento, semelhante ao broto de bambu, que se
desenvolve a partir da raiz e que deve ser cortado, à altura do chão,
logo que sai da superfície.
Considerado um dos legumes mais delicados, o aspargo pode ser verde, branco ou rosado, dependendo da variedade da planta.
O aspargo tem pouco valor nutritivo, contendo apenas vitaminas A e C e alguns sais minerais, como ferro e cálcio.
Como é pobre em calorias e em hidratos de carbono, recomenda-se seu uso para pessoas que precisam manter ou perder peso.
Quando fresco, o aspargo é tenro mas firme, com as pontas fechadas e
compactas. Compre talos de cor uniforme, que não estejam machucados.
Para ter uma base de quanto comprar, considere que 1 kg de aspargo
fresco dá para aproximadamente 4 pessoas.
Também é possível comprar aspargos industrializados, em lata ou em vidro, que já vêm prontos para serem consumidos.
Para conservar o aspargo fresco por 2 ou 3 dias, coloque os talos num
saco plástico e guarde na gaveta da geladeira. Ele também pode ser
congelado depois de um tratamento especial.
Nome científico
Asparagus officinalis
Família
Liliáceas (sinonímia: Asparagáceas)
Nome comum
Aspargo
Origem
Sul da Europa
Descrição e característica da planta
A planta é perene, arbustiva, com 1,50 metro de altura, entra em
dormência durante o inverno ou na falta de água. A parte aérea é formada
por caules, emitidos a partir de rizomas, que são caules subterrâneos. A
planta é dióica, porque as flores masculinas e femininas são produzidas
separadamente em plantas diferentes.
A parte comestível é o caule aéreo, denominado turião, produzido a
partir de rizoma próximo à base das plantas. O turião é colhido ainda
tenro, antes que as brácteas se abram. Os frutos maduros são pequenos,
vermelhos e quando maduros contêm sementes pretas, semelhantes as de
cebola. Na parte subterrânea, contém os rizomas e raízes suculentas, que
são importantes órgãos de reserva.
O aspargo pode ser produzido tanto em clima temperado quanto em clima tropical, desde que a planta entre em dormência.
Em regiões quentes, os produtores substituem o frio pela suspensão do
fornecimento de água, para que as plantas entrem em repouso vegetativo.
Em ambos os casos, quando a parte aérea das plantas seca, ela é cortada.
No clima seco, o repouso é quebrado pela irrigação das plantas, para
iniciar a vegetação e a produção de turião. A primeira colheita é feita a
partir de 3 anos da semeadura. No primeiro ano, a colheita é feita por
um período de 20 a 30 dias; no segundo ano, 40 a 50 dias; daí para
diante 60 a 70 dias
O período de colheita não deve ser excessivo, porque prejudica a
produção no ano seguinte. As plantas podem produzir bem durante 10 a 12
anos, mas isso depende de vários fatores, como variedade, estado
sanitário das plantas, fertilidade do solo, clima e tratos culturais. No
Brasil, o consumidor prefere mais o turião branco do que o verde
(recebeu sol), o violáceo e o róseo. O branco é produzido protegido
contra a luz do sol, coberto com o solo ou outro substrato. A propagação
é feita por sementes e as mudas são produzidas em viveiros e depois
levadas ao campo. As plantas se desenvolvem e produzem bem em solos
porosos, profundos, ricos em matéria orgânica e em nutrientes, e boa
disponibilidade de água durante o desenvolvimento vegetativo. As
variedades indicadas são: Accel, New Jersey, Mary Washington, UC-157 e
outras.
Produção e produtividade
No Brasil, o consumo de aspargo é baixo. A produtividade chega a 5
toneladas por hectare, no Rio Grande do Sul, e 10 toneladas, em
Petrolina, Pernambuco.
Outros estados das regiões Sul e Sudeste produzem aspargo, principalmente no estado de São Paulo, mas em pequena quantidade.
Utilidade
O aspargo é consumido principalmente ao natural, depois de cozido, em
forma de sopas, salada, conserva, desidratado e em pó para sopa.
Fonte: globoruraltv.globo.com
O aspargo, considerado há seculos uma iguaria, é membro da família do
lírio comestível e seu cultivo está tão disseminado pelo mundo que
existe aspargo o ano inteiro. Levemente cozido, em água ou vapor, é um
aperitivo, componente de salada ou guarnição sempre saboroso e
nutritivo.
Os gregos e romanos antigos pensavam que o aspargo tinha propriedades
terapêuticas, capazes de curar tudo, desde o reumatismo até a dor de
dentes.
Os aspargos devem ser consumidos, sempre que possível, logo após serem
colhidos, pois se deterioram com facilidade e, sem refrigeração perdem
metade da vitamina C e do sabor em 2 ou 3 dias. Se forem congelados
rapidamente retêm a maior parte dos nutrientes. O processo de colocação
em latas destrói parte do sabor dos nutrientes, além de acrescentar-lhe
muito sal
Na culinária: No meio gastronômico:
Conceituado como um dos legumes mais finos, o aspargo era conhecido
entre os Egípcios e Romanos e bastante admirado em suas refeições.
e grande consumo na Europa e Estados Unidos, o aspargo tem como
característica o caule que cresce dentro da terra. É colhido nos meses
de maio e junho (até o dia 24, dia de São João). Possui um baixo valor
de carboidrato, 25 calorias por 100 g, um alto valor de proteínas e tem
as vitaminas A, B1, B2, C, como também os minerais sódio, potássio,
fósforo e ferro.
Botanicamente, existem mais de 100 qualidades de aspargos, porém, n a
gastronomia são usadas em média 20 qualidades que, de acordo com seus
tamanhos, são classificados comercialmente em três classes: extra,
primeira e segunda classe.
Os dois mais conhecidos são:
Branco: longo, tenro e com um diâmetro entre 10 e 25 mm. É imediatamente
colhido quando aparece sobre a superfície da terra. É plantado na
Bélgica, na França, na Alemanha e norte da África.
Verde: tamanho médio, com o caule fino. É conhecido na França e nos
Estados Unidos como o mais gostoso entre os aspargos. É colhido quando
passa 15 cm da superfície. O aspargo verde "selvagem" tem sabor um pouco
ácido.
No período de sua colheita, o aspargo é servido fresco como o prato
principal com 400g, entrada com 300 g ou como acompanhamento com no
máximo 120 g
Ele pode ser servido frio com molho vinagrete ou quente com molho Hollandaise.
É cozido em água com sal entre 18 e 20 minutos.
Como servir e comer o Aspargo:
SERVIR: Ele é servido em um prato quente com a cabeça virada para o lado
esquerdo e comido com ajuda do garfo grande e da mão direita.
Põe-se o molho entre 2 cm abaixo da cabeça do aspargo e 3 cm acima da parte final do caule.
COMER: Segura-se o aspargo com a mão direita pelo caule, sua cabeça é
colocada sobre o garfo que é segurado com a mão esquerda, então ele é
levado à boca sobre o garfo e comido começando pela cabeça. A parte que
não foi comida é colocada de volta no prato para ser comida em seguida.
Os dedos são lavados na taça com água morna e limão.
Por causa da quantidade de água liberada pelo aspargo no prato, o
acompanhamento é servido em um prato separado, colocado a esquerda do
prato principal. O acompanhamento é comido com garfo e faca médios.
Bebida
Para acompanhar o aspargo é servido um vinho branco seco fruchtige da uva Chardonnay ou Riesling.
Montagem da Mesa:
1. Garfo grande do lado esquerdo;
2. Garfo médio do lado esquerdo para o acompanhamento;
3. Faca média do lado direito para o acompanhamento;
4. Prato de pão do lado esquerdo;
5. Faca de manteiga sobre o prato de pão;
6. Copo de vinho branco, 1 cm acima da faca;
7. Molheira com colher de molho;
8. Taça com água e limão colocada do lado direito;
9. Pimenteiro e saleiro;
10. Cesta com pão;sobre o prato de pão.
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